22 outubro 2012

Por que não me vês



"Meu amor adeus
Tem cuidado
Se a dor é um espinho
Que espeta sozinho
Do outro lado

Meu bem desvairado
Tão aflito
Se a dor é um dó
Que desfaz um nó
E desata um grito

Um mal olhado
Um mal pecado
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é primavera
É um fim de outono
Um tempo morno
É quase verão
Em pleno inverno
É um abandono

Por que não me vês, maresia
Se a dor é um crime
Que espalha o perfume
E me agonia

Vem me ver amor
De mansinho
Se a dor é um mar
Louco a transbordar
N'outro caminho

Quase a espraiar
Quase a afundar
E a saudade é uma espera
É uma aflição
Se é primavera
É um fim de outono
É um tempo morno
É quase verão
Em pleno inverno
É um abandono."

(Compositor: Fausto; Intérprete: Dércio Marques)

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