"Quem ainda não sentiu
A natureza oculta
Ainda não viu nas sombras
Movimentos leves
Fluxos para os nossos olhos
Sonolências breves
Que há muito tempo existem
Fadas, dríades, elfos, duendes
Seres que acendem
Quando vemos o que somos
Seres que querem a luz
Mas fogem qual gnomos
Sombra do homem assombra
A própria evolução
E haja curupira, caipora
Caipira, guardiãs
Mãos que defendem a terra
Quando quase nada resta
Córregos, florestas
Os elementos naturais
Casa dos elementais
Que cada vez se escondem mais
Achando que os homens são
Todos eles iguais...
Prá no fim ser amigo
De anjos, arcanjos
Ao som de banjos e violas
Respirando silfos
Banhando-me ondinas
Me purificar no fogo
No jogo das salamandras
E tantos outros cantos
Contos
Todos prontos
E tantos outros mantras santos
Todos prontos."
(Miltinho Edilberto)
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